sexta-feira, 20 de dezembro de 2013





Os homens invisíveis


   

   Cidade grande transito caótico, correria, pessoas apressadas e mal humoradas, Porto Alegre, que tem um belo por do sol, se ofusca com tanto egoísmo e falta de amor.

   Os dias se passam de presa e a única coisa q pensa é aquilo que tem q fazer e se lamentando pelo q deixou de fazer, mas não faz. Todo dia pego o ônibus e vou para a escola, no caminho, no meio de tanta gente preocupadas em o que dar de natal, há pessoas jogadas, abandonadas, esquecidas, ignoradas, não elas não tem comida, nem bebida, nem status para te oferecer, mas ajudar um necessitado faz bem para alma. Ninguém esta lá por que quer cada um tem um motivo especifico. Segundo o site Domtotal no artigo, "Moradores de rua: vítimas da invisibilidade", ao contrário do que se possa imaginar, a população de rua “não é composta por mendigos e pedintes”, esclarecem Luana Ferreira Lima e Maria do Rosário de Oliveira Carneiro. Os moradores de rua são “trabalhadores excluídos do mercado de trabalho, trabalhadores sazonais (migrantes e trecheios), famílias que perderam a moradia, vítimas de vulnerabilidade social, pessoas com sofrimento mental, drogadição e uso abusivo de álcool e outras drogas”.

   Segundo as advogadas, a população em situação de rua (ou simplesmente PSR) pertence a um grupo extremamente heterogêneo. Entretanto, eles têm como característica a pobreza extrema e o “despertencimento” à sociedade formal. Situados à margem da sociedade, são vítimas de descaso, discriminação, preconceito e desprezo que resultam, em muitos casos, em ações violentas de agressão e mesmo homicídios.

   Quem não se lembra de algum caso de agressão á moradores de rua? E se algo de ruim te acontece e tu fosses morar na rua, gostaria de se agredido sem motivo ou razão?

  São tachados como inúteis, lixo da sociedade, ninguém os vêem, são homens invisíveis, homens que sonham em ter uma vida digna, homens cansados, homens feridos pela desigualdade social. Quem nunca se deparou com uma criança indígena no centro de Porto Alegre, anjinhos que dês de cedo precisam trabalhar para conseguir se alimentar, tu achas que eles vão conseguir estudar? Acha que vão ter um futuro promissor? Talvez não.

  Seus semelhantes não se enxergam, mas quando estão acompanhados de um animal, ai a história muda, que mundo é esse que despreza seu semelhante e valoriza seus animais?

   O homem tolo chora pelo egoísmo da alma e paga com gritos de dor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário